sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sótão

7 formas de aproveitar o sótão
 
 
Armazém esquecido por excelência, o sótão é muitas vezes deixado ao abandono, servindo apenas para guardar caixas e outros pertences que já não se usa ou se quer. Grande ou pequena, há que lembrar que essa é uma divisão extra da casa que, com algumas obras de remodelação ou uma simples limpeza, organização e decoração, pode tornar-se num espaço multifuncional, no espaço que faltava na sua casa.


1. EscritórioNem todos temos uma divisão vaga para transformar em escritório, mas que este tipo de espaço faz falta faz! E por vários motivos: necessita-se, cada vez mais de um local sereno para trabalhar ou tratar de papéis e, por falar em papéis, este escritório será o sítio perfeito para manter todos os documentos pessoais e profissionais devidamente organizados. Para quem trabalha ou gostaria de trabalhar em casa, esta pode muito bem ser uma opção a considerar.

2. Quarto de hóspedes Pode aproveitar o sótão para criar o quarto de hóspedes com que sempre sonhou, luxuoso como nos melhores hotéis de cinco estrelas ou então aproveitando precisamente a mobília antiga e peças decorativas que tem guardadas no sótão (ou na garagem) para produzir um quarto de hóspedes original e aconchegante, decorando sem gastar muito dinheiro e “esvaziando” o sótão em simultâneo. Aproveite para desvendar ou colocar uma janela, abrindo mais o espaço e colocando quem tiver o privilégio de aí descansar, ainda mais perto do céu...

3. Sala de famíliaTem uma família extensa que gosta de estar junta, mas não tem um espaço muito apropriado para tal? O sótão pode facilmente ser transformado numa sala de família com sofás confortáveis, poufs ou almofadas no chão, uma televisão gigante ou projector para sessões de cinema ou torneios de Playstation, uma mesa ampla para todo o tipo de jogos e lanches divertidos, e se o espaço permitir, porque não uma mesa de snooker? E quem diz família, diz amigos… o objectivo é a descontracção e diversão!

4. Sala infantilJá não há espaço nos quartos das crianças para toda a sua roupa, brinquedos e livros escolares? Transporte tudo para o sótão, crie um espaço infantil adequado ao estudo e à brincadeira, deixando o quarto exclusivamente para dormir e vestir. Decorado com cores vibrantes, têxteis confortáveis, superfícies laváveis, baús para brinquedos e livros, mesas para estudar e jogar, os miúdos não vão querer outra coisa…

5. Sala de artePor vezes, não nos dedicamos tanto aos nossos passatempos preferidos porque não temos um espaço sossegado para escrever ou desenhar; para espalhar todas as telas e tintas; para instalar uma roda de barro ou um quarto escuro para revelar fotografias. O sótão pode ser tudo isso e muito mais. Transforme-o para acolher a sua paixão e dedique-se em pleno. Este pode ser ainda o espaço perfeito para exibir uma colecção de vidro, de carros antigos ou de relógios, conferindo-lhe assim um pouco de inspiração extra.

6. Walk-in closetMesmo que tenha um sótão minúsculo, existem muitas formas de decorar um espaço pequeno e uma delas é a criação de um walk-in closet, um espaço sonhado por muitos e que pode facilmente concretizar, aproveitando o ponto mais alto da casa. Simples prateleiras abertas são o suficiente para expor o calçado e camisolas, e os roupeiros tanto podem ser fechados como abertos. Junte um tapete macio, uma poltrona confortável, um espelho de corpo inteiro e vai ser difícil sair de lá… Pense no quão divertido vai ser ter um quarto de vestir e no espaço que vai libertar no resto da casa!

7. SpaUma spa caseiro pode ser a última coisa em que pensará ao reflectir sobre uma possível remodelação do sótão, no entanto, é uma opção tão plausível como qualquer outra. Completamente topo de gama ou simples e de bom gosto, a verdade é que dá sempre jeito ter outra casa de banho em casa e se esta puder servir ainda de spa, onde poderá desfrutar dos mais relaxantes rituais privados, tanto melhor. Junte-lhe uma clarabóia e este pode muito bem ser o seu pedaço de céu na terra…

outros modelos:


 



 




fonte: fergontopseg
eudecoro.com


quinta-feira, 4 de novembro de 2010


Tijolo ou bloco


O mercado oferece opções de tijolos e blocos feitos com diferentes matérias-primas e tamanhos. Divididos em duas categorias – estruturais ou de vedação –, eles são, em grande parte, responsáveis pela qualidade da construção e pelos gastos gerados na obra. Por isso, para fazer a escolha certa, o melhor é seguir o conselho de arquitetos e engenheiros: antes de decidir, avalie a relação custo-benefício. De um lado da balança coloque o preço e o rendimento do material. Do outro, sua qualidade.

Calcule o preço final do metro quadrado

Esta é outra dica importante. O custo do metro quadrado de alvenaria acabada deve orientar a escolha. Embora o preço do milheiro de um produto possa custar mais do que outro, você deve ficar atento ao rendimento: mil blocos custam mais do que mil tijolos comuns, mas, em compensação, eles rendem mais.

Além disso, os produtos que têm precisão dimensional levam menos tempo para serem assentados e ainda economizam reboco. Já um tijolo mais barato, por exemplo, pode apresentar variações de medidas que acabam resultando em gastos com correções de prumo e mão-de-obra. Portanto, pense bem antes de escolher e lembre-se: quanto melhor a qualidade do material, menor o desperdício.

Confira as opções!

Tijolo comum

Proporciona conforto térmico e acústico para a casa, mas, por outro lado, é necessário um grande número de tijolos para se construir um metro quadrado de parede. Por isso, os gastos com argamassa e mão-de-obra são maiores. Outra característica desse tipo de material é a falta de perfeição dimensional das peças. Ou seja, por mais habilidoso que seja o pedreiro a alvenaria pode ficar irregular.

Tijolo Baiano

Só pode ser usado como vedação porque não suporta cargas estruturais. É o tipo de tijolo mais barato do mercado, mas tem altos índices de quebras e produz muito entulho no canteiro de obras. Por isso, os especialistas recomendam que sejam comprados 30% de peças a mais do que o necessário. Além disso, assim como o tijolo comum, o baiano também não tem precisão dimensional. Ou seja, requer mais gastos com material de reboco e mão-de-obra, principalmente na etapa de nivelamento das paredes. Mas, se comparado ao tijolo comum e ao bloco de concreto, tem desempenho térmico superior.

Tijolo de Solo-cimento

Ele é feito de uma mistura de terra e cimento prensados. Também conhecido como tijolo ecológico, seu processo de fabricação não exige queima em forno à lenha e, por isso, não polui o ar e ainda evita desmatamentos. Para o assentamento, em vez de argamassa comum, é usada uma cola especial vendida pelos fabricantes do tijolo. Outro diferencial é que seus dois furos internos permitem embutir a rede hidráulica e elétrica, dispensando o recorte das paredes. Além disso, o sistema é modular e produz uma alvenaria uniforme, dispensando o uso excessivo de material para o reboco.

Bloco Cerâmico

Com ele, a obra ganha rapidez e economia. Segundo engenheiros e arquitetos, o bloco cerâmico gera uma economia de 30% no custo final da construção. Isto porque demanda menos tempo de assentamento (por ser grande), acelerando a construção das paredes. Outra vantagem é que esse tipo de material dispensa a etapa de recorte das paredes, pois as instalações elétricas e hidráulicas podem ser embutidas durante a execução da alvenaria. Por outro lado, as construções feitas com blocos cerâmicos estruturais não podem
ser reformadas.

Bloco de Concreto

Se comparado ao tijolo comum ou ao de solo-cimento, o bloco de concreto rende mais porque a mão-de-obra executa a alvenaria mais rapidamente. É o mais resistente de todos e o desperdício causado pelas quebras do material é muito inferior ao tijolo baiano. Além disso, é preciso menos argamassa de assentamento e camadas mais finas de reboco, principalmente nas paredes internas. Mas, entre todas as opções, é o que oferece menor conforto térmico. Nas paredes externas, é bom optar por pintura acrílica para aumentar a proteção contra a umidade.

Fonte: Portal dos Alunos de Engenharia Civil - FURG