quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Plantas para cerca viva



Funções das Cercas Vivas:

fonte: Jardineiro.net


Além do indiscutível efeito decorativo, as cercas vivas têm duas funções primordiais no paisagismo: delimitar espaços e proteger. Ambas as funções têm um sentido abrangente, que oferece diferentes maneiras de utilização, de acordo com a necessidade de cada um.

Podemos, por exemplo, dividir o jardim em dois ou mais ambientes, sem, no entanto barrar a visão entre os espaços. Para isto, pequenos e médios arbustos, e até mesmo ervas se prestam. Já a criação de espaços menores, através da utilização de cercas vivas mais altas, favorece a intimidade e
a introspecção, permitindo o uso da área para um longo bate-papo ou uma tranqüila meditação.
A privacidade, o conforto e a segurança são os anseios mais freqüentes quando se pensa em utilizar cercas vivas, seja em jardins residenciais, como em indústrias ou fazendas. Como foi citado anteriormente, a função de proteger é bastante ampla e desta forma podemos aproveitar as características das cercas vivas para nos oferecer a privacidade, o conforto e a segurança que tanto almejamos.
                                                                                                           

                                                                                                                                                                                                          
Assim, uma sebe alta e compacta, protege com eficiência uma área com piscina contra olhares curiosos. Da mesma forma, cercas vivas largas e espessas formam uma forte barreira contra ventos, ruídos, e poeira. Já os arbustos espinhosos se prestam para manter invasores afastados e atém mesmo para coibir a fuga de animais maiores da propriedade, como bois ou cabras.


As cercas vivas são apropriadas também para esconder áreas ou estruturas feias no jardim, tais como: casas de máquinas, pequenos depósitos, composteiras, muros, lixeiras, etc.

O profissional paisagista deve saber explorar as funções básicas das cercas vivas, criando efeitos secundários, como orientar os pedestres pelos caminhos, destacar áreas ou elementos, atrair a fauna silvestre, adicionar movimento, textura, volume, contraste, estilo e perspectiva, entre outros aspectos não menos importantes que podem ser criados ou melhorados para o bem-estar e a satisfação dos utilizadores do jardim.



Com certeza, há espécies de plantas mais adequadas a uma ou outra função. Da mesma forma, as plantas escolhidas também devem se adequar ao clima e ao tipo de solo da propriedade, assim como o estilo do jardim e o nível de manutenção que será despendido.


No final deste artigo você encontrará uma lista com sugestões de espécies para diferentes funções. Estude as diferentes espécies para a função que você deseja e escolha sempre aquelas que se adaptam às condições de sua propriedade, dando preferência às espécies nativas.

 Preparo do terreno e plantio:


Uma sebe leva em média cerca de 3 a 5 anos para atingir a altura, a largura, o formato, a resistência e a densidade necessárias para desempenhar sua função.


 Da mesma forma, a uniformidade das plantas também é de extrema importância em uma cerca viva, pois uma única planta com falhas pode acabar com o objetivo e o visual da cerca. Assim, os cuidados adequados no preparo do terreno e plantio de cada muda são indispensáveis à formação de um renque com saúde, beleza e longevidade, além de garantir seu rápido desenvolvimento inicial.          
cerca viva                                                                                     


Foto: Jon Conne
Atente ao espaçamento entre as mudas, que varia de espécie para espécie e deve sempre ser respeitado. Um erro comum é reduzir o espaçamento entre as mudas, com o intuito de acelerar a formação da cerca. Assim, as raízes e os ramos irão se sobrepor de maneira excessiva, gerando competição por luz, água e nutrientes e prejudicando o desenvolvimento e a saúde de cada planta. Ao invés disso, é preferível adquirir mudas mais desenvolvidas e até mesmo plantas adultas, respeitando o espaçamento recomendado para a espécie.




Uma cerca viva de ciprestes saudável em formação

O plantio em linha dupla é recomendado para a formação de cercas vivas mais largas em menor tempo. Neste caso as covas são feitas intercaladas, formando um zigue-zague. No entanto, este tipo de plantio acaba por consumir maior espaço no jardim em detrimento a outras áreas. A linha simples pode ser formada por uma única valeta ou por covas alinhadas. As covas devem ter, pelo menos, o dobro do tamanho do torrão de cada muda.

A preparação do solo inclui a correção do pH e da fertilidade, realizada preferencialmente com base na análise do solo em um laboratório de confiança. O incremento de matéria orgânica e adubos nesta fase são essenciais, mas devem ser balanceadas, pois há o risco de queimarem as delicadas raízes em formação. O ideal é seguir a recomendação de adubação para cada espécie. Uma boa formulação NPK para esta fase é 04-14-08 ou se preferir adubos orgânicos, utilize farinha de ossos e terra vegetal. Não esqueça de misturar bem os compostos à terra e deixá-la descansar antes do plantio por alguns dias.



Cercas vivas com falhas perdem não só a beleza como
a função

Foto: Jeremy KeithA irrigação deve ser diária nas primeiras semanas após o plantio, dando preferência para o final da tarde ou início da manhã.

Após cerca de dois meses, podemos reduzir a freqüência das regas e iniciar a adubação de arranque, que estimulará o crescimento inicial. Esta adubação, ao contrário da adubação de plantio, é de cobertura e deve conter maior quantidade de nitrogênio, como na fórmula NPK 10-10-10.

O projeto para a implantação de um bom sistema de irrigação por gotejamento no plantio da cerca viva pode ser estudado e deve ser solicitado a um profissional da área como o paisagista ou o engenheiro-agrônomo.

O projeto para a implantação de um bom sistema de irrigação por gotejamento no plantio da cerca viva pode ser estudado e deve ser solicitado a um profissional da área como o paisagista ou o engenheiro-agrônomo.

Podas:



com que os arbustos são podados, assim como a espécie escolhida vai determinar o estilo da cerca viva, que pode ser formal (formas compactas e geométricas) ou informal (formas livres e menos densas). As cercas vivas formais são apropriadas para jardins formais, como os de estilo inglês ou italiano. Elas geralmente necessitam de sol pleno, manutenção mais freqüente e arbustos de crescimento moderado, resistentes e de folhas perenes, pequenas e firmes.


Já as sebes informais são mais adequadas a jardins informais, como os de estilo tropical, rochoso e campestre. Na maioria dos casos estas cercas vivas são rústicas e dispensam maiores gastos com manutenção. Muitas vezes é preferível que cresçam completamente ao natural pois sua forma é mais bonita assim ou porque a espécie simplesmente não tolera podas.

Independentemente do estilo escolhido, as podas de cercas vivas se dividem em dois tipos: as de formação e as de manutenção. Na poda de formação estimula-se o adensamento da planta e o crescimento das gemas laterais, através da regulação do crescimento em altura da planta. Para isto a planta deve ser “treinada” desde jovem, adaptando-se gradativamente à forma final. Isto se obtém com tesouras próprias para poda, reduzindo-se os ramos muito viçosos e aparando ramos alongados que se destacam na folhagem.




Bases desfolhadas acabam com o visual das cercas vivas

Foto: David BleasdaleNa poda de manutenção, além da forma básica que se deseja obter é importante atentar que a região inferior da planta não fique na ausência de luz.

 Este erro é mais comum do que parece e sua principal conseqüência é o surgimento de bases desfolhadas, com falhas e muitos ramos mortos ou doentes. Este problema acontece principalmente quando se submete à forma quadrada ou redonda formal sem considerar que a parte superior sempre crescerá mais que a inferior, pois tem mais acesso à luz. O quadro 1 ilustra a maneira correta e incorreta de podar.


Outro cuidado importante é evitar a formação de calosidades nos ramos por podas consecutivas no mesmo ponto. Estes engrossamentos dificultam a passagem da seiva, comprometendo a saúde da cerca viva. Para prevenir este problema é importante podar sempre a alguns milímetros do local da última poda.


As cercas vivas floríferas devem ser resguardadas de podas no período que antecede à floração, para que tenham a floração preservada. Cada espécie florífera tem suas particularidades quanto à época de poda que deve ser respeitada. O mesmo se aplica às cercas vivas que produzem frutos, muito embora as podas recomendadas para cercas vivas não sejam apropriadas à frutíferas, que frutificarão ocasionalmente.




                                                                                                    

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Espaço gourmet

fonte: revista casa e construção edicoes/43/artigo128043-1.asp

O chef do lado de fora


Reúna amigos e familiares ao redor da mesa em um espaço privilegiado na parte externa da casa

Texto: Renata Cattaruzzi
Os espaços gourmet, áreas bem equipadas e confortáveis para quem gosta de cozinhar e receber ao mesmo tempo, saíram dos projetos de interiores e se aliaram ao lazer. Os antigos ambientes de churrasqueira ao lado da piscina cresceram, ganharam novos componentes e funções. Incrementados, possuem largas bancadas, amplas mesas para festas e, muitas vezes, saletas de estar aconchegantes. Segundo a engenheira Karin Brenner, muitos deles são divididos em duas áreas: criação e degustação. A partir daí, fica nas mãos do arquiteto a melhor projeção, tendo em vista as medidas e a distribuição dos componentes. E não são somente as churrasqueiras e os fornos de pizza que têm seu lugar garantido. Os projetos mais completos possuem forno a lenha e até mesmo modernas chapas para o preparo de grelhados. Na hora de construir, valem todos os estilos, mas lembre-se de que o escolhido deve seguir o da edificação principal.
Confira nas próximas páginas seis boas e diferentes ideias de como receber, em grande estilo, na área externa.
No jardim de casa


A área gourmet, neste projeto dos arquitetos Gabriel Kalili e Fernando Freitas, fica no jardim da residência. Os proprietários solicitaram à dupla um espaço completo, que abrigasse churrasqueira, fogão a lenha, forno de pizza, espaço para receber convidados, área para sauna, descanso e lavabo. No canto do terreno, foram reservados 79 m² para o lazer e para a gastronomia.


Revestimentos
A proposta foi o uso de materiais de tonalidades quentes, que trouxeram rusticidade. No piso, foram aplicadas pastilhas cerâmicas Lepri Quebratto Paglia (3 x 3 cm), e nas paredes, textura acrílica Terracal. "A preocupação especial foi com a volumetria da edificação, intencionalmente discreta, com fechamento por telhas metálicas embutidas - com isolante termoacústico." A cobertura é estruturada em madeira itaúba e forrada com bambu. A alvenaria das paredes e da churrasqueira (kit pré-moldado), do forno e do fogão a lenha recebeu revestimento de textura acrílica.

Pé-direito

Alcança 2,50 m.
Componentes
O kit pré-moldado da churrasqueira é fechado por vidro temperado. "O material confere leveza e permite visibilidade, protege do vento as laterais da churrasqueira, e resiste ao calor", explicam os profissionais. O fogão a lenha (com 1,11 x 0,7 m) é de alvenaria (assim como o forno de pizza), e sua construção segue os demais modelos de mercado, adaptado às dimensões pretendidas e com previsão de espaço para estocar lenha.
Iluminação
Disfarçadas na madeira da cobertura, as luminárias pretas são discretas e eficientes (Laboratório da Luz). Há, também, arandelas nas paredes (com lâmpadas halógenas) localizadas estrategicamente para criar um clima aconchegante.


















Texto: Renata Cattaruzzi

Modernista

Compatível com a arquitetura da casa, o projeto de Eliana Gomide é contemporâneo e ocupa 85 m². Ligado diretamente à área externa onde está a piscina, também possui integração com o home. O espaço possui lavabo, item essencial para torná-lo independente da casa. Uma pérgula de metal destaca o projeto, proporciona sombra e tem grande apelo estético, por ser um elemento moderno.

Revestimentos
Placas de cimento bege (Solarium) de 1 x 1 m foram aplicadas em todo o piso. Para quebrar a monotonia do branco da tinta acrílica acetinada das paredes, foi formada uma miscelânea de pastilhas em tons de dourado e marrom (Atlas) que reveste a churrasqueira e a bancada. Para a parte de apoio do balcão foi usado granito branco siena (Cajugram).

Pé-direito
A cobertura foi feita com telhas de fibrocimento, escondidas por uma platibanda de 1,20 m de altura. "O pé-direito de 4,20 m foi proposital para valorizar o novo volume, além de proporcionar mais conforto térmico", explica Eliana. Para filtrar a luz do sol e evitar ofuscamentos, a arquiteta projetou brises-soleil.

Componentes
A churrasqueira foi construída com kit pré-moldado, mas para perder o afunilamento padrão, foi feito um revestimento interno com tijolos, que deu formado retangular ao componente. "O kit é a opção mais rápida e eficiente, e ainda vem com grelha e espetos rotativos", indica Eliana. Atrás da bancada, construída em formato "L" há uma chopeira interna e frigobar de 120 l. O espaço ainda conta com fogão a gás com forno acoplado.
Iluminação

O projeto luminotécnico, elaborado por lojas especializadas, tem pontos mais significativos, paredes em destaque e banho de luz nos pilares. "Como não havia gesso, não podíamos embutir. Optei, então, por luminárias de sobrepor com AR 111 - luz de foco fechado, que atinge o pé-direito". Para as paredes, arandelas com luz difusa, que ainda têm efeito decorativo. No chão, lâmpadas PAR 20 dão um banho de luz nas paredes externas e internas, de baixo para cima.







Matéria de capa

O chef do lado de fora

Reúna amigos e familiares ao redor da mesa em um espaço privilegiado na parte externa da casa

texto: Renata Cattaruzzi

Espaço aproveitado
Na cobertura do apartamento, os 50 m² inutilizados foram transformados em um moderno espaço gourmet, ao lado da piscina. Antes descoberta, a área ganhou fechamento com estrutura metálica leve, isenta de pilares em função de um visual livre e integrado. A telha metálica termoacústica é escondida pelo forro de fibra natural (CWT Design). "Fizemos, também, fechamentos laterais com guarda-corpo de alumínio e vidro e, ainda, toldos retráteis", descrevem os arquitetos Sérgio Viana e Flávia Roscoe.


Revestimentos

O granito preto São Gabriel reveste a bancada de preparo de alimentos, a pia e a churrasqueira. As paredes, assim como o entorno da piscina, ganharam pastilhas em tons de bege (Colormix) e rejunte branco. O piso cerâmico claro contrapõe aos elementos escuros e proporciona fácil limpeza.

Pé-direito
Varia de 3 a 3,5 m.


Componentes


O kit pré-fabricado da churrasqueira foi fechado com alvenaria e revestido de granito preto. "Posicionamos a churrasqueira ao lado da bancada com pia, para facilitar o preparo dos alimentos." Na ilha central, abraçada pela bancada de madeira de demolição (4,10 x 0,90 m), um cooktop com coifa de aço inox tem fechamento de vidro, para integração com os convidados e, ao mesmo tempo, impedir que a gordura se espalhe. O armário, desenhado pela dupla de arquitetos e executado pela Cook Cozinhas, abriga toda a aparelhagem de home theater, adega climatizada, forno elétrico e geladeira/freezer.

Iluminação

As luminárias de embutir instaladas na fibra são responsáveis por iluminar a bancada e destacar a textura das pastilhas. As luminárias de sobrepor foram escolhidas para clarear as áreas de preparo de alimentos, e estão fi- xadas nas vigas metálicas.








O proprietário adora cozinhar. Por isso, foram reservados 100 m² para a reunião dos convidados, pertinho do lazer. A responsável pelo projeto é a engenheira e designer Karin Brenner, de Curitiba. O resultado é um espaço gourmet em área coberta (próxima à piscina) e apenas isolado por portas de correr de PVC brancas (Weiku).


Revestimentos
O laranja-escuro vibrante (tinta epóxi) das paredes torna o espaço diferenciado. Segundo Karin, tons quentes são indicados para as áreas de alimentação, pois aguçam o apetite. Para o piso, a escolha foi o porcelanato (Portobello) na cor off-white - com sistema de aquecimento. A ilha central é revestida de mármore marrom imperial (Marmoraria Vardânega).

Pé-direito
Atinge 2,70 m de altura e a cobertura tem forro de gesso com iluminação embutida. "Nesse projeto trabalhei o gesso com desenhos em frisos, que dão a impressão de madeira pintada de branco", atenta a profissional.

Componentes
A engenheira contratou mão-de-obra especializada para a execução da churrasqueira (kit grelha). Optou por aplicar tinta na cor laranja para revesti-la, e escolheu detalhes de aço inox. O forno a lenha foi montado na obra - a compra do kit pronto para confeccioná-lo agilizou o serviço - e ganhou acabamento com pintura simples. A ilha recebeu fogão industrial, forno e coifa de aço inox (DCS).

Iluminação
Acima da mesa foram instaladas lâmpadas AR 70, que têm facho mais fechado e forte incidência de luz. Fogão a lenha e churrasqueira não foram esquecidos, e ganharam lâmpadas incandescentes. Acima da pia, algumas PAR 20 (La Lamp) iluminam a área de manuseio de alimentos.







O galpão de 35 m², na área externa, foi dividido em três ambientes integrados: espaço gourmet, sala de lareira e de jogos. O ponto central do espaço projetado pela arquiteta Kenia Miranda é o balcão onde fica a chapa para grelhados, à frente da churrasqueira e do forno a lenha.


Revestimentos
Para ressaltar ainda mais o pé-direito duplo, uma cobertura de forro de bambu compõe harmoniosamente com a madeira e as enormes telhas cerâmicas (Telhas Conte). Para pisos e paredes, os revestimentos mais rústicos conferem um ar de aconchego. A textura Terracal (Terracor) das paredes remete às casas de campo, e o piso de porcelanato Jerusalém (Portobello) em tonalidade clara suaviza a composição.

Pé-direito Atinge 5 m de altura.
Componentes
Fechados com alvenaria, os kits de churrasqueira e forno a lenha receberam a mesma pintura das paredes do ambiente (textura Terracal). Para deixar o espaço completo foi instalada uma chapa na ilha central de granito branco siena (Marmoria Farina). Acima dela, uma grande coifa de aço inox acompanha a altura do pé-direito (5 m). Um balcão refrigerado para bebidas foi alocado sob um aparador de madeira e está estrategicamente instalado perto do balcão de refeições, para proporcionar praticidade aos convidados.
Iluminação
"Queríamos um clima absolutamente confortável, então, utilizei luminárias que proporcionam luz indireta, que não ofuscam", descreve Kenia. Arandelas que jogam luz para cima e para baixo destacam as paredes e proporcionam iluminação indireta.


Fotos: Rubens Cárdia





ESQUADRIAS

Esquadrias

fonte:casos de casa

Mesmo não tendo o destaque dos móveis e objetos, as janelas e esquadrias refletem a qualidade da obra e respondem pela segurança, pelo conforto no manuseio e pela tranqüilidade ao serem expostas ao clima e ao barulho.

A instalação das janelas normalmente é feita em duas fases da obra.

Primeiro, deve-se chumbar ou parafusar os contra-marcos no vão das paredes que estão sendo levantadas. Na finalização da obra a janela será fixada.

Outra maneira de fazer a instalação é requadrando as aberturas nas paredes onde as esquadrias serão fixadas com uma pequena folga que deve ser preenchida com argamassa ou espuma expansiva no momento da instalação.

A escolha dos modelos das esquadrias deve constar no projeto e deve ser adequado ao estilo da construção e suas necessidades de ventilação e manuseio.

Alumínio, madeira e PVC são os tipos mais comuns. As esquadrias de aço também têm alguma expressividade e as de ferro eram muito usados nas construções antigas, mas ainda hoje têm algum espaço no mercado.

Seguem as principais características de cada um desses tipos:

Alumínio: são as mais vendidas no país. Podem ser pintadas de diversas cores. São mais baratas e tem espessuras variadas. A manutenção e a montagem são simples. A desvantagem do alumínio é quanto ao isolamento térmico. Esse tipo de esquadria, quando é de boa qualidade, costuma dar boa vedação.




Madeira: bonitas, nobres, muito versáteis, são também ótimas quanto ao isolamento térmico.

Tem uma variedade incrível de tonalidades, durabilidade e preços.
Precisam de manutenção. Tratamento contra insetos, proteção ao tempo a ao sol e chuva.
É preciso prestar atenção no fornecedor e na garantia, pois se a madeira fornecida não estiver bem “seca”, pode empenar e até deixar de funcionar adequadamente.



PVC: A maior vantagem é sua versatilidade. Tem ótima vedação termo-acústico e proteção contra raios solares e tem fácil manutenção.


Mas há um fator que devemos considerar: o PVC nacional tem na sua composição metais poluentes.
Na minha casa, optei pelas janelas de madeira, principalmente pelo fator estético. Escolhi um bom fornecedor, as janelas ficaram lindas e funcionam muito bem. Mas eu devo dizer que a manutenção tem que ser freqüente (pelo menos uma vez por ano tenho que lixar todo o verniz e repintar todas as esquadrias). Isso é um pouco chato. A vedação também não é tão boa, ainda bem que minha rua é silenciosa!


OUTROS MODELOS

aluminio








PVC


MADEIRA




fonte: UOL casa e imoveis

Esquadria é o nome que se dá, em um projeto ou obra, às janelas, portas, portões, venezianas e demais aberturas dessa natureza. Esse é um dos itens mais importantes de uma obra, e muitas vezes figura entre os mais custosos, geralmente variando de 9 a 18% do total de uma construção de alto padrão.

Existe uma infinidade de tipos de esquadrias para sua obra. É um passo muito importante escolher corretamente, não apenas por questões estéticas, mas também por desempenho. Podemos pensar nas esquadrias divididas em dois grandes grupos – as esquadrias prontas, que são adquiridas em lojas de varejo, em medidas padrão pré-determinadas, e as esquadrias feitas sob medida para a obra, realizadas sob encomenda, conforme o projeto. As esquadrias de quase todas as espécies e materiais existem dentro dessas duas grandes subdivisões – as prontas e as feitas sob medida.

E quais os tipos de esquadrias que existem?

São muitos os tipos de esquadrias, e eles variam não somente em relação ao material, mas a natureza da abertura. Vamos vislumbrar as mais comuns, para que seja possível entender quais as principais diferenças entre elas:

De abrir: é o clássico exemplo de portas e janelas de abrir. Uma folha ou mais se abre, girando sobre dobradiças ou pivô (no caso das portas pivotantes, por exemplo) para fora ou para dentro do ambiente.

De correr: muito comuns, são as janelas e portas que correm lateralmente a partir de um trilho no chão ou no teto (apoiadas ou penduradas). Existem muitos tipos de trilhos diferentes, apropriados para tamanhos diversos, e a boa escolha do trilho é essencial para o funcionamento adequado destas esquadrias. A desvantagem do caixilho de correr é que geralmente metade do vão (espaço aberto para o exterior ou outro ambiente) acaba sempre fechado pelo recolhimento das folhas. É possível, no entanto, realizar a janela ou porta de correr de tal forma que as folhas fiquem acumuladas atrás de uma parede ou painel, graças a um prolongamento do trilho, em especial nas esquadrias feitas sob medida.

Basculante: a janela basculante (também existem os portões basculantes de garagem, muito comuns) é aquela que abre graças a pivôs localizado em suas laterais. Quando a báscula abre, parte da janela se projeta para fora e parte para dentro do ambiente. As clássicas janelas que se fecham quando se solta uma corrente presa a parede (geralmente usada em lugares altos) é um bom exemplo de janela basculante com pivô excêntrico (que não fica bem no meio da janela). Os famosos vitrôs, que são abertos por meio de alavanca, também são da família das esquadrias basculantes. O uso de cortinas fica prejudicado por esse tipo de esquadria, pois parte dela se projeta para dentro do ambiente, batendo no tecido.

Maxim-Ar: muito comum nos modelos de alumínio, é a janela que se abre de forma similar à basculante, mas toda sua folha se projeta para fora do ambiente, podendo chegar a uma abertura de quase 90 graus. Ela pode parar em qualquer ponto de sua abertura, graças ao uso de uma corrediça especial de mesmo nome em suas laterais, ao invés do pivô da janela basculante.

Guilhotina: a janela guilhotina é a conhecida janela de fazenda – uma folha em cima e uma embaixo, com venezianas de abrir. Você pode escolher se deixa a parte superior ou inferior aberta. Quando coloca as duas folhas para cima, elas ficam presas por meio de borboletinhas metálicas nas laterais. O inconveniente dessa janela é que quase todo mundo conhece alguém que já deixou a janela cair no dedo e perdeu uma unha!

Camarão: são aquelas em que as folhas vão correndo e dobrando ao mesmo tempo, recolhendo-se e deixando quase 100% do vão aberto. Às vezes são conhecidas como sanfonadas. Os trilhos permitem que as folhas corram horizontalmente e que se recolham para frente e para trás como em um leque. O inconveniente dessa solução é que estes trilhos geralmente não são tão eficientes como os outros modelos e as esquadrias tendem a emperrar com mais facilidade. A operação do manuseio desse tipo de esquadria também é um pouco menos intuitivo para o usuário.

Ideal: a janela ideal é um tipo de janela muito interessante, utilizado no Brasil nos anos 50 e 60, mas que caiu em desuso nas últimas décadas. Trata-se do uso de duas folhas de janela que se fecham como a janela guilhotina, mas no mesmo plano. Quando se abre uma para cima ou outra para baixo, um sistema de contrapesos embutidos dentro da janela faz com que a outra folha também se recolha, obtendo aí 100% de abertura do vão. O famoso edifício Louveira, de Vilanova Artigas, em São Paulo, é um bom exemplo do uso desse tipo de janela.

Ainda existem alguns outros tipos de aberturas de janelas, como janela de tombar (espécie de maxim-ar invertido, persianas de enrolar, vidros fixos e mesmo combinações entre eles, como o que o mercado brasileiro chama de “janela alemã”, uma espécie de janela que pode abrir ou tombar.

As esquadrias podem, alem das variações de funcionamento, ter aspectos e qualidade totalmente diferentes em função do material. Grosso modo, as esquadrias podem ser em:

Alumínio: além de possuir vários acabamentos e ser de um material extremamente durável, a esquadria de alumínio é geralmente muito precisa e estanque (com exceções das janelas padrão mal feitas que se vendem em diversos centros de construção no país). O alumínio oferece muitas opções de acabamento e não enferruja, sendo adequado para construções à beira-mar, por exemplo. As janelas termoacústicas, muito utilizadas fora do Brasil, mas cada vez mais consumidas internamente por conta do barulho das grandes cidades, são geralmente de alumínio, utilizando um perfil mais parrudo e complexo, assim como vidros duplos ou triplos.

Madeira: as janelas neste material podem ser realizadas em quase todos os tipos de abertura, e confeccionadas em diferentes tipos de madeira, com preços que variam conforme a região do Brasil. Itaúba, grápia, freijó e jatobá são algumas das madeiras que podem ser utilizadas nas janelas. Como as madeiras são muito diferentes entre si, por se tratar de um material natural, converse com um especialista se optar por realizar peças sob medida para obter o melhor resultado possível.

PVC: no mercado brasileiro há menos tempo, as esquadrias de PVC vem ganhando muito espaço. São duráveis, bonitas e fáceis de limpar, contando com precisão similar as de alumínio.
Ferro: o uso de ferro nas esquadrias é tradicional no país, mas infelizmente a qualidade de sua mão de obra decaiu muito nas últimas décadas. É possível realizar esquadrias das mais variadas naturezas e dimensões com o ferro, mas é realmente necessário encontrar um bom profissional. A grande vantagem do material é o custo baixo em relação aos demais, mas a manutenção do aço é mais trabalhosa e constante por conta da oxidação e da pouca precisão de seus componentes.
Vidro: são os sistemas apenas em vidro, geralmente temperados, com pequeninos perfis cantoneira de alumínio em suas laterais. Também são conhecidos como “sistema blindex”, “vitrine de loja” e variações. O interessante desses sistemas é a transparência obtida, como um pano de vidro inteiriço quando fechado. O aspecto ruim é que não é possível realizar todos os tipos de aberturas comentados com esse sistema.

Existem ainda janelas de outros materiais e até de concreto, mas são variações inusitadas dos temas descritos acima, que correspondem à grande maioria das opções. O importante é imaginar que, quando estamos colocando aberturas em uma construção, elas possuem forte impacto nas fachadas e aparência final da casa. Pense em que aberturas estão sendo propostas em seu projeto, fuja da solução menos pensada (ela provavelmente deixará entrar muito frio em sua casa e pouca iluminação) e tenha uma casa bonita e confortável.

domingo, 12 de setembro de 2010

Quartos Infantis Decorados, Modernos e Coloridos

FONTE: Artezanalnet
Quartos Infantis


25 opções de decoração em quartos infantis, juvenis e de adoslescentes divertidos, animados, criativos, modernos e muito coloridos.
são imagens que valem umas 1.000 palavras como o velho ditado diz.
A maioria das imagens vêm da Europa.


Quartos Infantis
 
Quartos Infantis 2


Quartos Infantis 3



Quartos Infantis 4


Quartos Infantis 5



Quartos Infantis 6


Quartos Infantis 7



Quartos Infantis 8


Quartos Infantis 9



Quartos Infantis 10


Quartos Infantis 11


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Quartos Infantis 15


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Quartos Infantis 19


 
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Quartos Infantis 21

Quartos Infantis 22
 
Quartos Infantis 23


Quartos Infantis 24


Quartos Infantis 25















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