domingo, 25 de julho de 2010

Telhado

Para você que quer saber dicas sobre as palavras usadas por profissionais que fazem telhados, aí vai algumas dicas:


Água – é o tipo de caimento dos telhados em forma retangular ou trapezoidal (meia-água, duas águas, três, quatro águas).

Alpendre - cobertura suspensa por si só ou apoiada em colunas sobre portas ou vãos. Geralmente, fica localizada na entrada da edificação.

Beiral – parte da cobertura em balanço que se prolonga além da prumada das paredes.

Caibros – peças e madeira de média esquadria que ficam apoiadas sobre as terças para distribuir o peso do telhado.

Calha – é canal ou duto em alumínio, chapas galvanizadas, cobre, PVC ou latão que recebe as águas das chuvas e as leva aos condutores verticais.

Cavalete – é a estrutura de apoio de telhados feita em madeira, assentada diretamente sobre laje.

Chapuz – é o calço de madeira, geralmente em forma triangulas que serve de apoio lateral para a terça ou qualquer outra peça de madeira.

Clarabóia – é a abertura na cobertura, fechada por caixilho com vidro ou outro material transparente, para iluminar o interior.

Contrafrechal – é a viga de madeira assentada na extremidade da tesoura.

Cumeeira – parte mais alta do telhado no encontro de duas águas.

Empena, oitão ou frontão - cada uma das duas paredes laterais onde se apoia a cumeeira nos telhados de duas águas.

Espigão – interseção inclinada de águas do telhado.

Frechal – é a componente do telhado, a viga que se assenta sobre o topo da parede, servindo de apoio à tesoura. Distribui a carga concentrada das tesouras sobre a parede.

Platibanda – mureta de arremate do telhado, pode ser na mesma prumada das paredes ou com beiral.

Policarbonato - Material sintético, transparente, inquebrável, de alta resistência, que pode substituir o vidro, proporcionando grande luminosidade.

Recobrimentos – são os transpasses laterais, inferior e superior que um elemento de cobrimento (telha) deve ter sobre o seguinte.

Rincão (água furtada) – canal inclinado formado por duas águas do telhado.

Ripas – são as peças de madeira de pequena esquadria pregadas sobre os caibros para servir de apoio para as telhas.

Tacaniça – é uma água em forma triangular.

Terças – são as vigas de madeira que sustentam os caibros do telhado, paralelamente à cumeeira e ao frechal.

Tirante – é a viga horizontal (tensor) que, nas tesouras, está sujeita aos esforços de tração.

Treliça – é a armação formada pelo cruzamento de ripas de madeira. Quando tem função estrutural, chama-se viga treliça e pode ser de madeira ou metálica.

Varanda – área coberta ao redor de bangalôs (casas térreas), no prolongamento do telhado.

Fonte: Departamento de Engenharia Civil – UEPG.


História da Telha de Concreto


As "Telhas Coloridas de Concreto" têm sido o material mais amplamente usado para a cobertura de telhados na maioria dos Países da Europa desde os anos 1950.

A origem, porém da "telha de concreto" pode ser fixada ao redor dos anos 1800, quando na Bavária (parte sul da Alemanha) dois oficiais do Município Pauli & Graf, misturando cimento com areia de varias granulometria, fizeram a primeira telha de concreto, prensada a mão sobre um molde de ferro.

Estas primeiras telhas feitas à mão não tinham resistência alguma e no ano 1884 o Sr. Adolf Kroher que trabalhava anteriormente vendendo livros e canetas, construiu a primeira máquina artesanal para fazer a telha de concreto misturando areia com o cimento Portland que tinha sido descoberto na Inglaterra dois anos antes.

Misturando areia e cimento em diversas proporções, com areia de diversas granulometria conseguiu achar uma "receita" que lhe proporcionou uma telha resistente.

O impulso na industrialização foi dado não intencionalmente pelo Rei da Dinamarca que ordenou aos cidadãos cobrir com tetos de pedras as casa para evitar quebras durante furacões. Sr. Jorgesen sugeriu para o rei a utilização das telhas de concreto muito mais resistentes, telha que era na época bem produzida na fábrica de Wedel, perto de Hamburgo.



Três são as principais motivações que deram grande desenvolvimento na difusão de telhas de concreto:

• O grande desenvolvimento do setor habitacional depois da segunda guerra mundial
• A produção das coberturas tradicionais e das telhas de barro não eram o suficiente para abastecer o mercado e a relativa fraqueza com respeito a furacões
• A diversificação das cores e dos diferentes perfis que foi bem aceita nos ambientes dos Arquitetos e engenheiros que queriam dar visuais diferentes, e mais modernos para casas.

principais vantagens


Alta Impermeabilidade

A estrutura do telhado praticamente não sofre sobrecarga pela chuva, devido à baixa absorção de água das telhas . Além disso, as câmaras formadas pelas nervuras na parte inferior impedem a penetração de água arrastada pelo vento.

Principais vantagens:


Diversidade de Cores

As telhas tem diversas cores, proporcionando mais opções para seu projeto. Você sempre encontra uma telha que combina esteticamente com sua casa e é adequada ao clima da sua região.

As telhas claras são adequadas para regiões mais quentes e as escuras para as mais frias.

Resistência à Maresia e Granizo

A qualidade de sua composição interna, do verniz e acabamentos especiais aplicados na sua superfície garantem maior resistência aos efeitos da natureza, como a abrasão do sal, típicos das regiões litorâneas e o impacto de granizo, eliminando as despesas com manutenção do telhado.

Conforto Térmico

As telhas garantem excelente conforto térmico por terem baixo índice de condutividade térmica e alta refletância ao sol. O acabamento Estilo champanhe desenvolve até 5 graus centígrados abaixo de uma telha cerâmica convencional.

Menor Peso / m2

O m2 com apenas 49 kg em média e 10,4 telhas proporciona um dos telhados mais leves do mercado, eliminando necessidade de reforço no madeiramento.

Maior Economia

Por suas dimensões e praticidade de colocação, é possível cobrir mais área em menos tempo e com menores custos de instalação.

Maior Resistência

A alta resistência dos materiais e a tecnologia utilizada na produção possibilitam uma resistência superior a 250 kg no perfil Tradição. Eliminando a quebra de telhas durante a instalação e aumentando a vida útil do telhado.

Encaixes Perfeitos

Produzidas em estreitas tolerâncias, as telhas tem encaixes perfeitos, que garantem um telhado sempre alinhado.

fonte: tegula



Telhas de ceramica


Como primeiro material de contato com o exterior, as telhas devem garantir a segurança das residências contra a ação do vento, poeira, ruídos, sol, chuva, granizo e outras intempéries. Por isso, telhas de qualidade são fundamentais.

A telha cerâmica, uma das mais antigas e acessíveis opções de telha disponíveis, ainda é uma opção muito popular, adequando-se muito bem ao clima tropical e oferecendo uma ótima relação de custo-benefício.

 É oferecida em uma variedade de formas, que variam quanto ao tipo de encaixe, rendimento por m², inclinação exigida dos panos do telhado, proporcionando assim uma considerável variedade de alternativas arquitetônicas possíveis com o uso do material.

Qualidade
As telhas devem apresentar um som metálico, parecido ao de um sino, quando suspensas por uma extremidade e devidamente percutidas (suavemente com cabo do martelo).


As principais exigências que devem ser atendidas são:

- ausência de fissuras, esfoliações, quebras ou rebarbas que prejudiquem o perfeito acoplamento entre as telhas;

- queima adequada e uniforme;

- peso reduzido;

- fraca absorção de água e impermeabilidade;

- regularidade de forma, dimensões e coloração;

- superfície sem rugosidade;

- arestas finas;

- baixa porosidade;

- resistência a flexão.


As telhas não devem apresentar:

- Esfoliação, defeito em forma de escamação ou desagregação da massa cerâmica em partes da telha.

- Fissura, abertura estreita que atravessa total ou parcialmente o corpo da telha na direção de sua espessura.

- Rebarba, não pode apresentar, sobra de material presente nas bordas de uma telha prejudicando o encaixe ou as condições especificadas.

- Quebrado, se faltar alguma parte que prejudique seu encaixe ou as condições especificadas.

Características

- Isolamento Térmico:

a argila queimada ou cozida tem bom comportamento térmico, atuando como isolante tanto para o frio como para o calor.

- Isolamento Acústico:

Inibe a propagação externa de sons aéreos.

- Difusão do Vapor:

Graças à sua porosidade, a argila cozida absorve a umidade interior das coberturas nos dias úmidos e chuvosos, eliminando-a em condições mais adequadas sob a ação do calor ou vento.

- Variação de Volume:

A expansão por umidade e a expansão térmica são reduzidas ao mínimo quando se usa argilas convenientemente processadas e submetidas à queima em condições controladas.

- Resistência ao Fogo:

Produtos concebidos da argila, por sua natureza, não são inflamáveis.

Sugestões

- Informe-se sobre a inclinação correta para cada tipo de telha e para cada vão.

- A qualidade e a beleza do telhado dependem muito do grau de inclinação.

Telhados com pouca inclinação tem tendência à vazamentos nas chuvas com vento.

Telhados mais inclinados são mais seguros e embelezam a obra, em regiões com ventos fortes e nas inclinações acima de 45% , as telhas devem ser fixadas, nestes casos procure comprar telhas pré furadas.

- Evite construir proximo a encostas e árvores.

- Faça o ripamento com a telha na obra, pois cada lote pode variar de tamanho.

- Procure sempre um profissional qualificado para montar seu telhado

- Telhas brancas e mescladas são mais sensíveis a fungos e ao envelhecimento precoce, portanto resine ou esmalte para garantir melhor impermeabilidade e aumentar sua vida útil

- Em regiões montanhosas ou sujeitas a ventos fortes, recomendamos a fixação das telhas da beira do beiral ou forrá-las.

No caso de telhas cerâmicas coloniais adote sempre este critério.

Padronização


A padronização das dimensões visa facilitar o trabalho de encaixe das telhas durante a montagem ou manutenção dos telhados.

Assim, telhas com dimensões fora dos padrões dificultam ou impedem a montagem ou manutenção dos telhados (reposição das telhas).

Empenamento

O empenamento das telhas em valores acima da tolerância permitida implica em dificuldades ou impossibilidades em termos de montagem ou manutenção dos telhados.

O excessivo empenamento das telhas propícia a passagem de água pelo telhado, acarretando, além do desconforto, apodrecimento precoce do madeiramento do telhado, com significativos ônus aos consumidores, pela necessidade de frequentes manutenções ou trocas dos telhados.

O empenamento acima do tolerado pode ser originado pela natureza da argila usada como matéria prima ou por deficiências do processo de fabricação, particularmente na etapa de formação ou prensagem ou na etapa de secagem ou queima.



                                               flickr_Ikhlasul Amal


Determinação da Massa e Absorção de Água

A impregnação de água na telha diminui sua resistência mecânica, impedindo que se ande por sobre o telhado, enquanto impregnada.

Assim, quanto menor a massa de água absorvida, melhor a qualidade da telha.

Impermeabilizantes para telhas de ceramica

São resinas acrílicas ou a base de cilicone, desenvolvidas especialmente para aplicação em material cerâmico em geral.

O material adere nas porosidades das superfícies, formando uma película protetora resistente e ipermeável que impede a umidade, o acúmulo do pó, fuligem e limo, garantindo assim uma aparência seca e limpa.

A superfície a ser aplicado o produto deve ser seca, limpa, isenta de pó, cera, graxa, manchas de óleo, bolor, fuligem, cal, cimento etc.

Quando aplicado em superfícies claras, os impermeabilizantes que apresenatm resíduos sólidos poderão torná-las levemente amareladas.

Para obtenção de bons resultados, a superfície deve estar completamente limpa e isenta de qualquer tipo de umidade.

O produto deverá ser reaplicado a cada cinco anos.

Como impedir o ataque da umidade nas telhas de cerâmica

A umidade é um fator natural que ataca todos os materiais, principalmente aqueles expostos ao tempo. Por ser um material poroso, o barro utilizado na confecção desse tipo de telha pode necessitar de proteção contra a absorção de água e o desgaste pela ação dos raios ultravioleta e pela poluição.


Produto/ fabricante Descrição Características Tipo de acabamento

Fuseproc/Fusecolor Resina acrilíca (base solvente) Forma um filme impermeável e incolor sobre a telha Brilhante, semibrilho e fosco

Telhacryl Color/Michigan Resina acrilíca (base agua) Forma uma película impermeável, colorida e acetinada sobre a telha Cinza-grafite, azul-royal, marrom-café, branco-marfim, verde-bandeira, telha (avermelhada) e cerâmica

Telhacryl Incolor/Michigan Resina acrilíca (base solvente) Forma um filme impermeável, incolor e semibrilhante sobre a telha Incolor

Suvinil Silicone/Suvinil Silicone líquido Penetra na estrutura da telha e repele a água Incolor

Vedacil/Otto Baumgart Resina acrílica (base solvente) Forma um filme impermeável, incolor e semibrilhante sobre a telha Incolor

Acquela/Otto Baumgart Silicone líquido Penetra na estrutura da telha e repele a água Incolor
fonte:Arquitetura/UFSC

O que é o “verdete”, como aparece nas telhas cerâmicas e que fazer para o prevenir?


O fenómeno natural de aparecimento e proliferação de microorganismos (musgos e fungos) em telhas cerâmicas – na verdade, são muito poucos os materiais que, quando expostos, estão livres deste risco – é vulgarmente designado de “verdete”. Mesmo em materiais menos porosos, como é o caso da telha de vidro, o “verdete” pode aparecer.

Como fatores decisivos para o seu aparecimento apontam-se a proximidade de árvores, de terrenos de cultivo, a orientação do edifício, a sua elevada exposição aos agentes atmosféricos devido ao relevo do local, diminuto período de exposição solar, poluição do ar, falta de manutenção e ventilação do telhado, pouca inclinação das pendentes, demasiada utilização de argamassa nas situações de remate, entre outros.

A impossibilidade de controlar todos estes factores torna impossível garantir o não aparecimento de “verdete” no seu telhado.

No entanto, existem várias formas de o prevenir. A ventilação do telhado é uma delas por potenciar a circulação de ar de forma a efectuar a secagem mais rápida das telhas após as chuvas, não favorecendo a germinação de musgos.

Para tal deverá recorrer-se à utilização de acessórios de ventilação e à sua correta aplicação, usando uma quantidade de argamassa suficiente apenas para a fixação das peças (o seu uso excessivo pode favorecer condições de infiltração e retenção de humidade).

Outro fator importante é respeitar a inclinação mínima aconselhada pelo projectista, favorecendo o desejável escoamento das águas.

A manutenção e lavagem do telhado são também aconselháveis, devendo realizar-se de 3 em 3 anos, dependendo da sua localização, retirando da cobertura os resíduos acumulados incluindo o sistema de evacuação de águas associado.

Por que as telhas estão suando por baixo?

As primeiras chuvas que caírem sobre um telhado novo tendem a fazer com que as telhas suem em sua face inferior sem, contudo, gotejarem. Esse fenômeno desaparece por completo após algumas chuvas, desde que seja projetada uma ventilação correta na parte inferior do telhado e obedecida a tabela de inclinação de telhados.

As telhas apresentam manchas na face inferior, por quê?

Nos primeiros meses após sua colocação, as telhas podem apresentar manchas brancas que não afetam sua funcionalidade. Essas manchas são causadas por sais contidos em sua matéria prima, característica normal nas telhas produzidas com argila vermelha.

Um caimento insuficiente agrava sensivelmente esse fenômeno. Essas manchas podem ser removidas através da limpeza com jato de água.

Fonte: www.ceramicavasatex.com.br/Ceramica Coelho da Silva

quarta-feira, 21 de julho de 2010

28 modelos de escadas de madeira

há tantas variáveis na escolha desse item da casa - material, tipo de degrau, guarda-corpo, medidas - que a escada acaba sendo um estresse a mais na obra (como se fossem poucos...). Se você tem uma única certeza – sua escada será de madeira –, esta seleção de 28 modelos o ajudará a definir o traçado e os materiais que combinam com ela.



Esta escada é toda de pranchas de carvalho, com 7 cm de espessura e 1 m de largura cada uma. Os suportes laterais, com 15 cm de largura, estão encaixados nos degraus e fixados com pinos de ferro, semelhantes aos que mantêm a estrutura presa à parede. O corrimão de metal fica quase imperceptível perto da escada escultural. Projeto de Arthur Casas.


Um pedaço de ferro com 15 cm de largura e 7,5 cm de espessura prende cada um destes degraus à parede. De perfis metálicos, os degraus são revestidos de placas de perobinha e tem 75 cm de largura x 30 cm de profundidade. O corrimão, posto a 90 cm de altura, garante a segurança no acesso da sala íntima ao mezanino – local reservado para o quarto do casal. Projeto de Roberto Gonçalves.



Os degraus desta escada formam um belo ziguezague na sala de estar. Eles são de toras maciças de ipê, cravadas na parede, e dão acesso ao terraço, à suíte do casal e ao mezanino – onde não há guarda-corpo, mas sim um banco. Projeto de Mônica e Paulo Augusto Pedreira.



Esta casa de praia, de traços retos e marcada pelo branco, ganhou uma escada que combina com seu estilo: despojada, ela tem degraus de itaúba que se destacam no ambiente claro e um leve corrimão de ferro, que acompanha o traçado geométrico da construção. Projeto de Flavio Amaral Lima.


Apenas 16 pranchas de madeira. O número reduzido permitiu ao artista Gunnar Schulze dar seu toque artístico a esta escada de ipê. Cada um dos degraus foi colado e parafusado na estrutura e tem um desenho diferente, próprio do trabalho artesanal. A execução levou um mês, e o acabamento foi feito com seladora e cera de polimento para piso.


Revestida de pau-marfim, a parte inferior da escada (com 2,75 x 1,44 x 0,75 m) apoia-se numa estrutura de madeira. Dentro dela, foram embutidas 13 gavetas. Um patamar (com 1,60 x 0,18 x 0,75 m) leva ao segundo lance, de estrutura metálica. Para sustentar esse bloco, instalou-se uma viga no teto. Projeto de Romildo Silva Filho.


A atração desta casa de praia é a divertida escada de madeira e corda que leva ao mezanino. Em um ambiente descontraído e pequeno, esse modelo foi a solução perfeita. Projeto de Sérgio Leal.


A casa de fim de semana tem na madeira escura seu elemento mais marcante. Com a escada, não poderia ser diferente: o modelo de itaúba apresenta um patamar antes de levar ao segundo piso, em que fica a suíte e o escritório dos proprietários. Sob a escada, ao lado da porta de entrada, vê-se o espelho-d’água com carpas. Projeto de Eneida Mendes, da EF Arquitetura.


Esta escada é composta de uma estrutura metálica revestida de pau-marfim (trabalho de um marceneiro). Maciça, ela marca presença, mas ocupa um espaço maior. O truque do painel entre os lances cria expectativa sobre o que vem em seguida. Os degraus têm 27,5 cm de profundidade por 17,5 cm de altura. Projeto de Arthur Casas.


Degraus irregulares transformam a escada numa obra de arte. A altura entre eles é a mesma, 18 cm, mas cada peça traz uma espessura diferente (9, 10, 12, 13 ou 15 cm). Para obter essas medidas, os profissionais da marcenaria colaram duas e até três pranchas de perobinha. Numa das pontas, os degraus foram chumbados na parede de alvenaria e, no centro, parafusados na estrutura de ferro pintada de preto. O corrimão e o guarda-corpo de ferro ganharam arremate de cabos de aço. Projeto de Camila Mattos e Marina Teixeira.


Os três primeiros degraus da sala de estar levam à escada de garapeira, madeira também usada nos pilares e no deque e que reveste a laje do andar superior. O guarda-corpo de vidro garante leveza ao conjunto. Para que o jardim junto à escada recebesse luz natural, utilizaram-se telhas de vidro num trecho da cobertura. Projeto de Marília Ruschel e Nelson Teixeira Neto.


Nesta casa de praia, a elegante escada que liga as alas social (térreo), íntima (superior) e de lazer (subsolo) ganhou piso de canela de demolição e guarda-corpo de painéis de vidro temperado presos numa fenda feita na alvenaria. Projeto do escritório Marchetti + Bonetti.


Os degraus desta escada vazada são de peroba-rosa, madeira que contrasta com o branco do guarda-corpo. As pisadas foram confeccionadas com 30 x 58 cm e 3 cm de espessura. Projeto de Heloisa Maia Campo.



Esta casa em Mafra, a oeste de Lisboa, teve a fachada restaurada e o interior totalmente alterado numa concepção minimalista. De inclinação acentuada, direta e reta, a escada com degraus de madeira não bloqueia a passagem da luz que vem das janelas – mantidas sem cortinas, apenas com as tradicionais folhas de madeira. Projeto de Anabela Leitão e Daiji Kondo.


Leve, a escada em balanço não interfere visualmente na área pequena. Os degraus, cujo miolo é de chapa de ferro, estão engastados numa viga metálica embutida na parede e encapados com cumaru, mesma madeira usada no piso de réguas palito. Embutir o corrimão num rasgo de 15 cm de profundidade na alvenaria ajuda a economizar espaço. Mas isso só foi possível porque se trata de uma parede de divisa da casa e, portanto, mais robusta que o normal (50 cm de espessura). Projeto de Luiz Fernando Rocco.


Como fica solta no espaço, a escada vazada permite que a luz da janela se espalhe pelo ambiente. Ela leva perfis de aço, degraus de madeira e guarda-corpo de metal tubular. Projeto de Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz.



Na reforma desta casa, a antiga escada de madeira foi substituída por um exemplar vazado, modelo que traz leveza e favorece a luminosidade. Uma tora de jaqueira sustenta os degraus – tábuas de roxinho envernizado encaixadas em cortes feitos na viga. Para dar firmeza, suportes de aço preenchem os vãos. Criação do artista plástico Ramiro Bernabó e projeto de Silvana Navarro.

Neste projeto, a escada vazada parece complementar a decoração da sala de estar, que apresenta assoalho de bambu. Com estrutura de cumaru e guarda-corpo de ferro com pintura automotiva, o modelo exibe um patamar, que serve como um mirante voltado para a grande janela que dá para o jardim. Projeto de Adriana Ribeiro de Mendonça.


A casa de praia de ar contemporâneo exibe uma escada leve, que não foge a esse estilo. Vigas de estrutura metálica sustentam a escada com degraus de itaúba. Um generoso pano de vidro garante farta iluminação natural no ambiente. Projeto de Simone Mantovani.


A escada, no hall de entrada, conduz às dependências no andar de cima. De perobinha, ela segue o madeiramento usado em toda a moradia. O corrimão, fixado na parede, acompanha exatamente a extensão da escada e funciona como uma seta a indicar o caminho, já que não há guarda-corpo. Projeto de Antonio Scarpa.


A escada, no hall de entrada, conduz às dependências no andar de cima. De perobinha, ela segue o madeiramento usado em toda a moradia. O corrimão, fixado na parede, acompanha exatamente a extensão da escada e funciona como uma seta a indicar o caminho, já que não há guarda-corpo. Projeto de Antonio Scarpa.


Nesta casa de praia, o efeito escultural da escada salta aos olhos. Sua estrutura é de concreto aparente, com pisada de cumaru e guarda-corpo de vidro, quase imperceptível. Projeto de Mônica Drucker.


Com estrutura de concreto, os degraus têm ferragens embutidas que se fixam nas ferragens presas à parede, dando origem a degraus que parecem flutuar. O projeto ganha mais conforto com as pisadas de pau-marfim, com 2 cm de espessura, parafusadas na estrutura de concreto. Detalhe: a madeira ultrapassa em poucos centímetros o concreto, revestindo totalmente essa estrutura. Projeto de Sylvia Figueiró e Sofia Guidi


Com estrutura de concreto, os degraus têm ferragens embutidas que se fixam nas ferragens presas à parede, dando origem a degraus que parecem flutuar. O projeto ganha mais conforto com as pisadas de pau-marfim, com 2 cm de espessura, parafusadas na estrutura de concreto. Detalhe: a madeira ultrapassa em poucos centímetros o concreto, revestindo totalmente essa estrutura. Projeto de Sylvia Figueiró e Sofia Guidi.


A escada suspensa de cumaru tem visual leve. Os 15 degraus chumbados à parede abriram espaço para o delicado jardim de seixos brancos no vão antes ocupado por modelo semelhante de concreto. Este desenho vai bem em locais compactos, pois exige pouco espaço. Repetiu-se nos degraus a mesma madeira usada no assoalho para não quebrar a harmonia do ambiente. Projeto de Heloisa Dabus.


Os degraus de madeira encheram de bossa a escada pré-fabricada de metal. Mas a colocação das peças exigiu alguns cuidados. Primeiro, foram feitos moldes. Só depois o marceneiro executou as peças de imbuia-mel. Para facilitar o encaixe na escada, os degraus foram cortados ao meio e, após a colocação, receberam dois frisos feitos a máquina nas extremidades. A ideia para disfarçar o corte central acabou ganhando efeito antiderrapante. Projeto de Rodolfo Scaletsky, da RAS Arquitetura.


A estrutura de eucalipto autoclavado fica aparente entre as paredes de tijolos de barro desta casa de campo. A escada vazada e o guarda-corpo, ambos de jatobá serrado, acompanham o estilo do projeto e levam ao mezanino. Projeto de Luiz Carlos Diniz.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Marmoglass


Conheça o Marmoglass


Originário da China, trata-se de um material industrializado produzido com pó de mármores e vidro. É incrivelmente duro e resistente. Não risca. Sua superfície é fina e sua cor é uniforme, proporcionando um brilho charmoso e intenso. A absorção de líquidos é praticamente nula.

É resistente a corrosivos, alcalinos, ao calor, não mancha e é inalterável à ação do tempo. A sujeira fixada na superfície pode ser facilmente removida.

Escada em Marmoglass






                                                           O Silestone é um compacto de quartzo e cristais fabricados com alta tecnologia, mediante um processo chamado Sistema de Vibrocompressão a Vácuo. A sua composição é de 95% de quartzo (o material natural mais abundante do planeta), ao qual se junta 5% de resina de poliéster como elemento aglutinante e pigmentos especiais.

Este produto está no mercado mundial há mais de sete anos, em sessenta países, principalmente na Europa e EUA, estando disponível também em Portugal. A sua utilização é variada, desde pias de cozinha, bancadas para instalações sanitárias, revestimentos de paredes e pavimentos, etc.
Sendo um material de grande resistência e com textura semelhante à pedra natural permite obter uma grande durabilidade e amplas possibilidades decorativas. O Silestone apresenta um material branco absoluto, resistente como o granito, denominado de Branco Zeus, que se revela como uma excelente opção de revestimento, tanto pela sua qualidade, como pelo seu preço competitivo, e uma variedade de cores.



 
 
Tampos e Placas Silestone. Material à base de quartzo, muito empregado em cozinhas, banheiros e vários outros ambientes, os tampos e placas Sitestone pertence a marca espanhola Silestone®, líder mundial em superfícies de quartzo. Graças à extensa rede da Cosentino, a marca Silestone® pode ser encontrada em qualquer lugar do mundo.




 
Uma pedra única resultante da combinação do melhor que a natureza tem para oferecer com tecnologia avançada.


Silestone® tem uma aparência sofisticada, o tato e o peso da pedra natural, mas com uma qualidade superior. Composto, em pelo menos 90% por matérias inorgânicas (fundamentalmente quartzo natural e sílica), Silestone® permite criar desde a mais bela bancada de cozinha ao projeto comercial mais inovador. A consistência da sua cor é incomparável à de qualquer outra pedra natural.

O Silestone® está disponível em placas de 304cm x 138cm e 327cmx 156cm, em três espessuras diferentes: 12, 20 e 30 mm.

Nano Crystal Stone

Produto que reúne todas as características do tradicional Crystal Stone com os benefícios da Nanotecnologia. Essa inovação garante todos os benefícios do material na execução de obras comerciais ou residenciais com uma resistência maior para o produto.

Caracteristicas


O Nano Crystal Stone é resistente à abrasão, a produtos ácidos e alcalinos, apresenta excelente durabilidade, tem absorção nula de líquidos. Outra característica do produto é a uniformidade da cor, isso sem falar no brilho intenso e na beleza que garante a vários tipos de aplicação.

Vantagens


Assim como o Crystal Stone, o produto com a nanotecnologia tem um branco incomparável. Já a super-fície é mais sólida, homogênea e compacta se comparado ao produto tradicional. Por ser resistente ao calor, pode ser usado em projetos de churrasqueiras e bordas de fogão. A absorção nula de líquido também torna o produto ideal para cozinhas e banheiros.

Outro destaque é a facilidade e a segurança no corte do Nano Crystal Stone, que pode ser beneficiado com a mesma facilidade do trabalho feito com uma pedra comum, com a possibilidade de 100% de aproveitamento das chapas, sem desperdício.

Na PKO do Brasil,  são oferecidas informações técnicas e suporte para manipulação do Nano Crystal Stone.

Ao contrário de outras pedras que dependem da extração mineral para serem produzidas – o que resulta em desmatamentos, na retirada de espécies da fauna de seu habitat natural e na contaminação do lençol freático – o Nano Crystal Stone é um produto 100% industrializado. Ele não depende da exploração de recursos naturais no seu processo de fabricação.

O beneficiamento do material é amplo, podendo ser utilizado em ambientes internos e externos, como por exemplo em tampos de cozinhas, lavatórios, peças decorativas, escadas, lareiras, fachadas e demais serviços que exigem melhor acabamento.

                                                       
Marmore



Lavatório em Mármore Crema Marfil Anticato, executado pela Galeria do Mármore.
 

A cada dia os banheiros ganham mais destaque na decoração. Hoje os armários fixos e embutidos deram lugar aos gabinetes volantes, dando muito mais praticidade e charme.



.Os antigos azulejos que cobriam obrigatoriamente todo o banheiro, hoje em sua grande maioria estão presentes apenas na área do box quando não são substituidos por outro material. No restante do banheiro existe uma infinidade de materiais como o papel de parede, as pastilhas ou mesmo a pintura acrílica



Mármore Crema Marfil Anticato revestindo a área do box. 




O único material que é utilizado há séculos e sempre está em alta é o mármore. O Mármore é um material resistente e muito duradouro se for bem conservado. Traz a qualquer ambiente requinte e sofisticação. Além disso, após alguns anos basta um polimento para que eles voltem a ficar como novos
 
Piso e Lavatório em Mármore Crema Marfil, cuba do mesmo material, valvula oculta. Faixa do piso em Mármore Marrom Imperial. Executado por Galeria do Mármore



 




 
Lavatório em Travertino Romano Bruto.


Cuba do mesmo material com válvula oculta
Lavatório em Travertino Romano Bruto.

Cuba do mesmo material com válvula oculta

Lavatório em Mármore Marrom Imperial.


terça-feira, 6 de julho de 2010

Ao comprar um imóvel usado, cuidado com defeitos que podem ter sido maquiados.

publicado em 5/07/2010 às 14:37 por Mariana Belmont

Fonte: O Globo


É comum a camuflagem de trincas, fissuras e marcas de umidade com pintura ou outro tipo de revestimento (Foto: Divulgação)

Depois de inúmeras buscas, você finalmente acha um apartamento que atende a todas as suas necessidades - de localização, tamanho e preço. Realizada a compra, faz a mudança e descobre, num dia de chuva, um vazamento no teto de um dos cômodos. Para evitar dor de cabeça ao comprar um imóvel usado, alguns cuidados são necessários. Rachaduras, infiltrações e defeitos na iluminação são alguns detalhes que podem ser “maquiados” e, portanto, omitidos durante uma negociação. Por isso, é necessária uma avaliação criteriosa para conferir as reais condições da casa ou apartamento que está em vista.

Segundo a advogada Emanuela Veneri, sócia-diretora da Arbimóvel, consultoria especializada na solução de conflitos imobiliários, os problemas ocultos como os citados são os campeões de queixas em seu escritório. O engenheiro civil Flávio Figueiredo, especialista em avaliações de imóveis, ressalta que existem várias formas de mascarar um problema:

“É comum a camuflagem de trincas, fissuras e marcas de umidade com pintura ou outro tipo de revestimento. Vale ressaltar que esse procedimento pode causar sérios riscos ao morador. Por isso, é essencial que o comprador consulte um engenheiro ou arquiteto, para que se faça uma análise profunda.”

Emanuela lembra ainda que, para evitar problemas, na vistoria, os defeitos encontrados devem ser descritos em contrato:

“É melhor negociar antes eventuais reparos ou descontos. Aconselho sempre a procurar imobiliária ou corretor autônomo idôneos para auxiliar na transação. Verificar com alguns vizinhos informações sobre o condomínio e visitar o imóvel e as redondezas em dias e horários diferentes também são dicas importantes.”

Outra reclamação comum, ressalta Emanuela, é a entrega da posse quando o imóvel está alugado para terceiro:

“É importante certificar-se de que o vendedor ofereceu ao inquilino o direito de preferência da compra de forma escrita e documentada e que tomou as medidas cabíveis para solicitar a devolução do imóvel.”

A advogada diz que, caso o vendedor omita alguma informação quanto a problemas existentes no imóvel, ele deve assumir a responsabilidade.

“Devemos lembrar que o corretor de imóveis também tem responsabilidade pelas informações e omissões de informações. Com a alteração do Código Civil, o corretor passa a ter responsabilidade não só pelas informações solicitadas pelo comprador, mas sim por todas que forem importantes para o negócio. Nestes casos, a pessoa que comprou um imóvel e se sentir lesado por informações errôneas ou omissões pode processar a parte culpada. Por isso, é muito importante ficar atento ao contrato de compra e venda, verificando se existe cláusula específica para cada questão vital na negociação,como prazo, preço, rescisão e multa por atraso e inadimplência”, afirma.

Em termos de documentação, Emanuela ressalta que deve haver cópia da escritura e do registro do imóvel junto ao cartório de Registro de Imóveis; certidão negativa de débitos condominiais, caso não estejam quitados, os débitos recairão sobre o novo proprietário); certidão de propriedade com negativa de ônus vintenária (situação do imóvel durante os vinte últimos anos); certidões pessoais do vendedor em distribuidores civis, trabalhista, justiça federal, cartório de protesto e executivos fiscais devem ser verificados na cidade na qual se localiza o imóvel e na qual resida o vendedor, caso sejam diferentes; e certidão negativa de IPTU e o carnê com as parcelas quitadas.

“Se for uma casa, é necessário ainda a certidão de propriedade, com averbação da construção, pois o novo proprietário corre o risco de estar comprando apenas o terreno, e não a construção”, explica. “Todas as certidões têm validade de trinta dias.”

Casa eficiente gasta 70% menos energia . /// publicado em 6/07/2010 às 16:49 por O Globo

A fachada da casa de 200 metros quadrados projetada recentemente na Argentina. É a sétima do tipo inagurada pela Basf e a primeira na América do Sul (Foto: Divulgação)



De olho no filão da construção civil, a Basf, empresa alemã do setor químico, inaugurou sua primeira Casa de Eficiência Energética (CasaE) na América do Sul. Na Argentina, o imóvel de 200 metros quadrados foi erguido com materiais e soluções sustentáveis que, segundo a empresa, permitem a economia de 70% da energia necessária para o seu funcionamento.



Há outras seis casas do tipo espalhadas pelo mundo. Na versão argentina, a empresa investiu cerca de 1 milhão (R$ 2,2 milhões). Mas os interessados em aumentar o desempenho energético de seu imóvel não precisariam desembolsar nenhuma fortuna, diz o arquiteto Pablo Azqueta, que assina o projeto sul-americano.



“Ela é uma espécie de showroom, onde apresentamos todo um conjunto de soluções, algumas com funções sobrepostas. Um imóvel projetado apenas com as principais soluções de isolamento térmico teria um custo inicial 3% superior ao de um imóvel tradicional.”



A casa tem fundação de alvenaria, painel de cerâmica estrutural e paredes, piso e laje feitos com placas de poliestireno que revestem toda a estrutura, promovendo, segundo a empresa, isolamento térmico eficiente.



Já o telhado ganhou uma espécie de teto invertido de espuma feita de poliuretano e uma camada de drenagem de membrana geotêxtil. Os cômodos foram pintados com tintas à base de água, com teor mínimo de solvente.



A moradia dispõe ainda de um sistema de aproveitamento de águas pluviais, além de mecanismo de filtragem de ar e ventilação para a renovação e climatização dos ambientes, por meio de uma rede de tubos enterrados com forro de PVC antibacterianos.